APLV: aprenda tudo sobre a alergia à proteína do leite de vaca
Você sabe o que é APLV? Essa é uma condição que faz com que o sistema imunológico reaja adversamente às proteínas presentes no leite de vaca, como a caseína e a soroalbumina bovina. Isso pode causar sintomas variados, leves ou graves.
Mas o que significa APLV? Esta é a sigla para “Alergia a Proteínas do Leite de Vaca”. O problema pode afetar bebês e crianças pequenas de várias maneiras. Pensando nisso, é fundamental reconhecer os sintomas para fornecer um tratamento adequado. Continue a leitura e descubra mais com o Dicas Tenda!
Sintomas e diagnóstico da alergia
Os sintomas da APLV incluem erupções cutâneas, como eczema ou urticária; problemas gastrointestinais, como diarreia, vômitos ou dor abdominal; e reações respiratórias, como tosse, espirros ou dificuldade para respirar.
O diagnóstico dessa alergia envolve uma combinação de exames clínicos e testes laboratoriais. Os testes de pele são usados para verificar a reação às proteínas do leite, enquanto os exames de sangue podem detectar a presença de anticorpos específicos.
A eliminação do leite de vaca da dieta por um período determinado também ajuda a confirmar se os sintomas de fato são sinais de APLV. É importante seguir as orientações médicas para confirmar o diagnóstico.
Como diferenciar alergia ao leite de intolerância à lactose
Agora que você já sabe o que é APLV, é importante entender a diferença entre os sinais dessa alergia e os de intolerância à lactose. A intolerância ocorre quando o corpo não consegue produzir lactase, a enzima que digere o açúcar do leite. Já a APLV é uma reação imunológica às proteínas do leite.
A intolerância à lactose pode causar sintomas como diarreia, gases e dor abdominal, mas não está relacionada ao sistema imunológico. O tratamento para a intolerância envolve a redução ou eliminação do consumo de lactose, enquanto o tratamento para a APLV envolve a eliminação das proteínas do leite da dieta.
Causas e fatores de risco da alergia à proteína do leite de vaca
Embora as causas exatas da alergia à proteína do leite ainda não sejam totalmente compreendidas, existem vários fatores de risco e predisposições genéticas que podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição. Saiba mais sobre eles a seguir.
Histórico familiar
Um histórico familiar de alergias é um dos principais fatores de risco para a condição. Se um ou ambos os pais têm uma história de alergias, especialmente à proteína do leite de vaca, seus filhos estão mais propensos a desenvolver essa condição.
Predisposição genética
A predisposição genética desempenha um papel importante no desenvolvimento da APLV. Algumas variantes genéticas podem afetar a forma como o sistema imunológico reage à proteína do leite de vaca, aumentando o risco de alergia.
Fatores ambientais
Os fatores ambientais também podem contribuir para o desenvolvimento da alergia. Por exemplo, a introdução precoce ao leite de vaca em uma dieta infantil antes dos seis meses pode aumentar o risco de alergia.
Além disso, a exposição a substâncias químicas, como pesticidas e metais pesados, durante a gravidez ou na infância, pode afetar o sistema imunológico e aumentar o risco de alergias.
Outros fatores de risco
Além dos mencionados acima, outros fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento da condição. Os bebês prematuros, por exemplo, estão mais propensos a desenvolver alergias, de forma geral.
Além disso, as doenças gastrointestinais, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa, podem aumentar o risco de alergia ao leite de vaca. Compreender esses fatores de risco pode ajudar os pais e os cuidadores a tomar medidas para prevenir ou tratar essa alergia.
Tratamento e manejo da alergia
Gerenciar a alergia à proteína do leite de vaca requer uma abordagem cuidadosa e informada. A eliminação do leite de vaca da dieta é um passo crucial para evitar reações adversas e garantir a saúde da criança. Confira:
Dieta de eliminação
Para gerenciar a alergia, é fundamental remover todos os produtos que contenham leite de vaca ou seus derivados da dieta da criança. Isso inclui leite de vaca integral, semidesnatado e desnatado, queijos frescos e envelhecidos, iogurte natural e saborizado, manteiga e creme de leite.
Além disso, é importante verificar os rótulos dos alimentos para evitar a presença de derivados do leite de vaca, como caseína, lactose, proteína de leite e soro de leite. É recomendável substituir esses produtos por opções saudáveis e seguras, como frutas, vegetais, cereais integrais e fontes de proteínas alternativas.
Alternativas ao leite de vaca
Existem várias alternativas ao leite de vaca que podem ser utilizadas como substitutas em uma dieta de eliminação. Fórmulas hipoalergênicas são especialmente desenvolvidas para crianças com alergia à proteína do leite de vaca e são feitas a partir de proteínas hidrolisadas ou sintéticas.
Essas fórmulas são facilmente digeridas e absorvidas pelo corpo, reduzindo o risco de reações adversas. Outra opção é o leite vegetal, que pode ser feito a partir de soja, arroz, aveia ou outros cereais.
Esses leites são naturalmente livres de lactose e proteínas do leite, tornando-se boas opções para crianças com alergia à proteína do leite de vaca. No entanto, é importante escolher leites vegetais fortificados com cálcio e vitamina D para garantir a adequação nutricional.
É fundamental consultar um profissional de saúde antes de fazer qualquer mudança na dieta da criança. Isso porque ele pode ajudar a determinar os melhores substitutos e garantir que a criança esteja recebendo todos os nutrientes necessários para um crescimento saudável.
Cuidados diários
Agora que você entende os sintomas e causas da alergia ao leite, confira algumas sugestões práticas que podem ajudar a gerenciar a vida cotidiana com uma criança que tem alergia ao leite:
- leitura de rótulos: sempre leia os rótulos dos alimentos e produtos para garantir que não contenham leite de vaca ou derivados;
- preparo de refeições: prepare refeições seguras e saudáveis, evitando o uso de leite de vaca e seus derivados;
- comunicação com cuidadores e escola: informe os cuidadores e forneça orientações sobre como lidar com situações de emergência;
- kit de primeiros-socorros: mantenha um kit de primeiros-socorros sempre à mão, contendo medicamentos e informações importantes;
- rotina diária: estabeleça uma rotina diária para garantir que a criança obtenha todos os nutrientes necessários e evite exposição ao leite.
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