Durante a gestação, os pais escutam algumas siglas com frequência. A DPP (data prevista do parto) representa o dia mais importante desse processo. Porém, há alguns casos em que o parto acaba acontecendo antes, ocasionando bebês prematuros.
Geralmente, a gestação varia entre 37 e 42 semanas, sendo o tempo necessário para preparar e formar os órgãos do pequeno. Contudo, no Brasil, cerca de 300 mil crianças nascem antes do tempo, representando 11% dos nascimentos anuais do país. Para saber mais sobre prematuros, continue acompanhando este conteúdo!
Afinal, até quantas semanas o bebê é prematuro? Quando o nascimento acontece antes das 37 semanas de gestação, o neném já é considerado pré-termo ou prematuro. Além disso, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), existem os seguintes níveis de prematuridade:
Como o neném ainda não completou o desenvolvimento necessário para viver fora da barriga, ele pode ter dificuldades de respiração, alimentação e regulagem da própria temperatura. É por esse motivo que o recém-nascido prematuro precisa de atenção especial.
Em geral, ao nascer prematuro, o bebê precisa passar pela unidade de terapia intensiva neonatal. A boa notícia é que, com os avanços da medicina, as chances da criança crescer com saúde são ainda maiores.
Além dos pequenos, pais e mães precisam de apoio durante esse momento delicado, já que os sentimentos de ansiedade, medo e culpa podem surgir. As questões psicológicas dos responsáveis pela criança ficam ainda mais intensa com as regras rígidas da UTI neonatal após o coronavírus.
Nesse momento, um tratamento muito utilizado para acalmar pais e bebês prematuros é o “método canguru”, que consiste em colocar o pequeno em contato com a pele da mãe ou do pai. Esse processo melhora o vínculo afetivo, o desenvolvimento, o aleitamento materno e a estabilidade térmica.
Toda essa rotina exaustiva de hospital pode gerar muito desgaste psicológico nos membros da família. Para lidar com essa situação de uma forma mais tranquila, o recomendado é que os pais procurem grupos de apoio e ajuda profissional de cuidados com bebê prematuro.
Além disso, é importante estar sempre atento às atualizações do boletim diário sobre a saúde dos bebês prematuros e seguir todas as orientações médicas. Outra dica é tentar passar a maior parte do tempo possível com o pequeno para que ele “entenda” quem são os pais.
Depois de dias ou até meses de internação, chegou o momento tão esperado: a alta! Apesar de ser um estágio de alegria, também pode trazer muitas dúvidas e inseguranças. Afinal, durante o período no hospital, o pequeno estava acompanhado por uma equipe de profissionais.
O amor e o cuidado da família são a melhor maneira de contribuir para o desenvolvimento do pequeno. Vale lembrar que o bebê pré-termo moderado ou tardio só recebe alta quando já está em ótimas condições de saúde e os pais receberam as orientações necessárias para manter os cuidados em casa.
A alta hospitalar também é decidida por meio de um conjunto de profissionais, tais como médicos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Nesse momento, eles verificam a capacidade de respiração, sucção, temperatura corporal e ganho de peso.
A alta significa que a criança está estável há alguns dias, com exames normais de acordo com a tabela de peso de bebês prematuros, que normalmente varia entre 1,9 e 2 kg. No entanto, é importante ter um médico e um hospital de referência para emergências.
As crianças prematuras têm o sistema respiratório e a pele mais delicados que o recém-nascido no tempo certo. Por isso, alguns cuidados precisam do dobro de atenção. Confira nossas dicas abaixo.
O desenvolvimento dos pequenos normalmente segue um ritmo individual, mas muitos bebês prematuros podem passar por esse processo sem grandes problemas de saúde. Porém, quanto menores e mais prematuros, maior é o risco de terem dificuldades na alimentação e no sistema motor.
Para acompanhar o desenvolvimento do pequeno, é preciso contar a idade corrigida, que é diferente da cronológica. Se o bebê tiver nascido em 2 de maio com 36 semanas, ele terá dois meses de idade cronológica a partir da data de nascimento em 2 de julho.
Sendo assim, como ele nasceu antes do esperado, não dá para exigir que apresente os mesmos marcos de uma criança que nasceu no tempo certo. Portanto, o ideal é utilizar a idade corrigida até os dois anos.
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