No dia a dia, uma das práticas mais comuns para começar a refletir de forma ecológica é a separação do lixo. Desde a escola, aprende-se a importância da coleta seletiva e da reciclagem. No entanto, alguns itens que continuam presentes na nossa rotina ainda têm obstáculos em seu descarte. O conjunto deles é o que se chama lixo não reciclável.
Separar lixo reciclável e não reciclável pode ser uma tarefa aparentemente fácil, mas requer atenção aos detalhes. O destino final de alguns materiais é muito específico. Por isso, neste texto do Tenda Atacado, entenda como o lixo não reciclável deve ser separado e quais são as iniciativas para o seu descarte.
A International Solid Waste Association é uma associação que monitora e promove a manutenção do descarte residual internacionalmente. Segundo dados dessa instituição, em 2022, no Brasil, apenas 4% dos resíduos sólidos que podem ser reciclados foram destinados a esse processo.
A comparação é feita com países como África do Sul, Turquia, Chile e Argentina, os quais apresentam uma média de 16% de reciclagem. Portanto, o índice brasileiro configura um número muito abaixo da expectativa. Em países como Alemanha, com maiores incentivos financeiros a essa prática, o índice sobe para 67%.
O estímulo a esse método deve acontecer diariamente. Parte da representação tão inferior do Brasil nesse contexto tem origem na falta de conscientização e, em especial, no prejuízo causado pela falta de infraestrutura governamental a esse tipo de descarte.
Sendo assim, é importante conhecer um pouco mais sobre como separar o lixo corretamente. Para contribuir com a mudança sustentável, é preciso diferenciar os locais de descarte destinados a resíduos recicláveis e ao lixo não reciclável.
Para que alguns materiais sejam reciclados corretamente, eles devem se encaixar na definição dos três Rs que orientam o processo de reciclagem. São eles:
Alguns materiais ainda não têm um método de reutilização ou mesmo transformação em matéria-prima. Seja plástico, metal ou vidro, o resíduo não reciclável deve ter o seu descarte também destinado às associações de coleta seletiva.
Ao refletir sobre as definições acima, alguns materiais não se encaixam no processo de reciclagem. Veja a seguir alguns exemplos de lixo não reciclável e seus possíveis destinos:
Em geral, o lixo não reciclável produzido em cozinhas domésticas, restaurantes e refeitórios é composto por restos de comida e cascas de vegetais e de ovos. Para esse tipo de resíduo, uma das práticas mais consolidadas atualmente é a produção de adubo limpo por meio da compostagem, processo que pode ser realizado em residências.
Atualmente, alguns locais não consideram mais esse resíduo como lixo não reciclável. Afinal, ele apresenta um alto potencial de gerar fonte de renda e benefícios para o aprimoramento do solo no setor de jardinagem. Nesse setor, entram também os rejeitos como lenços de papel, espumas, papel higiênico e muito mais.
Os resíduos produzidos em hospitais e clínicas podem ser contaminantes, devendo ser identificados como material infectante e separados em sacos na cor preta ou branca. O descarte de algodões e seringas, por exemplo, também pode ser feito em caixas próprias para isso, conhecidas como caixas perfurocortantes. O importante é não unir esse lixo com os demais.
O descarte de bateria e de pilhas, além de produtos como embalagens de medicamentos vencidos, deve ter um destino específico. Em geral, os locais de venda apresentam coletores específicos, visando o cuidado com o descarte.
Os pontos de coleta precisam ser bem divulgados. Isso porque o envio de alguns modelos de material para o lixo comum é prejudicial ao meio ambiente, em especial à manutenção da saúde do solo e da água.
Terminada a seleção de itens que não são aplicados de maneira alguma ao lixo comum, é preciso prestar a atenção aos que são facilmente descartados na coleta seletiva. Para verificar os exemplos de lixo não reciclável, acompanhe a relação feita abaixo, seguindo o padrão da coleta seletiva:
Em geral, os resíduos não descartáveis são separados e destinados a aterros nas associações de reciclagem. Esses coletivos buscam promover a melhor separação possível após a coleta seletiva previamente realizada em casa ou em estabelecimentos comerciais.
O ideal é que os consumidores estejam atentos para cobrar métodos e locais de descarte adequados tanto do poder público como dos comércios. O intuito é estabelecer uma rotina consciente sobre o que fazer com o lixo não reciclável.
Por isso, para reduzir ainda mais a quantidade de lixo não reciclável, é necessário buscar opções válidas para substituição de alguns materiais. Cada detalhe alterado no cotidiano já é uma etapa vencida em prol da sustentabilidade no planeta.
Agora que você já sabe separar o lixo reciclável do não reciclável, acompanhe em nosso blog outras dicas de sustentabilidade. Isso vai tonar sua rotina ainda mais ecológica.
O Tenda Atacado busca práticas que protejam o ambiente. Confira em nosso catálogo de produtos algumas opções que podem fazer diferença na sua rotina sustentável e não deixe de conferir mais dicas!
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